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Estudo explica de que forma o chocolate beneficia a saúde

chocolate-amargo-20142802-size-598Muitas pesquisas já atribuíram ao chocolate efeitos positivos para a saúde – entre eles, a capacidade de melhorar a memória e o raciocínio de idosos, de ajudar a emagrecer e de proteger o coração. A maior parte desses benefícios foi associada aos flavonoides, compostos com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias encontrados no cacau.

Agora, um novo estudo ajuda a explicar de que forma o chocolate, especialmente o amargo, atua no organismo, provocando melhoras principalmente no sistema cardiovascular. Segundo os autores, o alimento ajuda a restaurar a flexibilidade das artérias, prevenindo o endurecimento dos vasos, e também evita que os glóbulos brancos saiam da corrente sanguínea e se prendam à parede das artérias.

Tanto o endurecimento dos vasos quanto o acúmulo dessas células nas paredes das artérias são fatores de risco conhecidos para aterosclerose, doença que consiste no entupimento dos vasos e na redução do fluxo sanguíneo.

Leia também: Homens que comem chocolate sofrem menos AVC, afirma estudo

A nova pesquisa, feita na Universidade de Wageningen, na Holanda, também descobriu que esse benefício do chocolate não necessariamente se deve aos flavonoides. Isso porque, em testes, o efeito sobre as artérias foi o mesmo independentemente da quantidade do composto presente no chocolate.

Comparação — Participaram do estudo 44 homens com sobrepeso. Durante quatro semanas, eles ingeriram 70 gramas ao dia de chocolate amargo (cerca de quatro quadradinhos) com alto teor de flavonoides. Depois, eles passaram mais quatro semanas consumindo a mesma quantidade de chocolate comum (com menos flavonoides). Os dois chocolates, porém, tinham a mesma quantidade de cacau. Os pesquisadores mediram uma série de fatores relacionados à saúde vascular dos voluntários antes e depois de cada período de consumo do alimento.

“Nós fornecemos um quadro mais completo sobre o impacto do consumo do chocolate na saúde vascular, mostrando que o aumento da concentração de flavonoides não aumenta os benefícios nesse sentido”, diz Diederik Esser, coordenador do estudo. A pesquisa será publicada na edição de março do periódico Faseb Journal.

Preços de alimentos na América Latina subiram 2,6%, diz FAO

size_590_alimentos-nicaraguaOs preços dos alimentos na América Latina e no Caribe subiram 2,6% em fevereiro, acima da alta de 1,4% de janeiro, segundo o relatório mensal da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) divulgado nesta quinta-feira em Santiago, no Chile.

Segundo o relatório, os maiores aumentos, que contribuíram, além disso, para alcançar 208,1 pontos no índice elaborado pela FAO, desde 202,9 registrados em janeiro (5,2 mais), foram o açúcar (6,2%) e óleos (4,9%), seguidos dos cereais (3,6%) e produtos lácteos (2,9%).

O índice da FAO mede a variação mensal dos preços internacionais de uma cesta de grupos de produtos básicos.

A de fevereiro se trata da maior variação deste indicador desde meados de 2012. Segundo a FAO, isso se deve ao “fortalecimento das cotações de todos os grupos de produtos básicos que compõem o índice”, com exceção da carne, que diminuiu ligeiramente.

A carne se situou em fevereiro em uma média de 182,6 pontos, isto é, apenas 0,5 pontos abaixo do valor revisado de janeiro.

Para a economista superior da FAO, Concepción Calpe, “o aumento deste mês segue a um longo período de queda de preços alimentícios em geral, embora seja muito cedo para dizer que se trata de uma verdadeira inversão da tendência”.

“A meteorologia provavelmente é um vetor importante que impulsiona em alta os preços de certos produtos básicos, como o açúcar e o trigo, mas o brusco aumento da demanda é outro fator importante que alicerça os preços do milho, produtos lácteos e óleos”, acrescentou.

O relatório também descarta que o aumento do índice possa ser atribuído aos “recentes eventos na Ucrânia” (que junto à Rússia são grandes exportadores de cereais), embora advirta que “possivelmente influirão no valor do índice no próximo mês”.

Sobre a estimativa da produção mundial de cereais, a FAO acredita ser cedo para uma previsão preliminar do ano de 2014.

Anvisa disponibiliza consolidado da legislação brasileira de aditivos alimentares

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Os avanços tecnológicos no processamento de alimentos vêm permitindo o desenvolvimento de novos produtos, acompanhados de frequentes demandas de inclusão e extensão de uso de aditivos alimentares na legislação brasileira. Consequentemente, as autorizações de uso de aditivos alimentares vêm sendo realizadas por tipo de produto, e a legislação está atualmente segmentada em numerosos regulamentos técnicos.

Tal fato dificulta a consulta por parte do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, do setor produtivo e dos consumidores, além de gerar frequentes questionamentos à ANVISA sobre os aditivos alimentares autorizados ou não.

A fim de facilitar o acesso a essa legislação, a Gerência de Produtos Especiais – GPESP/GGALI/ANVISA – consolidou as autorizações de uso de aditivos alimentares por categorias de produtos.

Os produtos alimentícios foram organizados em 20 categorias amplas, algumas subdivididas em subcategorias específicas. Essa categorização considerou a harmonização de alguns regulamentos técnicos sobre aditivos alimentares no âmbito do MERCOSUL.








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