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Calor acima da média faz venda de sorvete disparar

fevereiro 03, 2015

Em Curitiba, sorveterias registraram aumento de até 50% nas vendas. Paixão pela iguaria de origem chinesa surpreende empresários

 sorvete Calor acima da média faz venda de sorvete disparar

 

A cidade de Curitiba, conhecida como a capital mais fria do país, é também uma das mais apaixonadas por sorvetes. Tanto que mesmo no inverno, dizem os comerciantes, há uma boa demanda pela iguaria de origem chinesa. Mas é no verão, época de curtir o sol e também se refrescar, que as vendas disparam, com a procura registrando um crescimento de até 50%, ainda mais neste ano de calor recorde.

Segundo Luiz Carlos Vilela, diretor da Sorvetes Bapka, que existe há mais de 20 anos, o verão é a melhor época para o setor. “Os meses de dezembro e janeiro são os que a gente mais vende. Já tivemos, inclusive, um aumento de praticamente 50% nas vendas até agora. A expectativa é que este verão se equipare ao do ano passado, que foi o melhor dos últimos 10 anos para a gente”, comenta.

Na La Basque Curitiba, filial da tradicional empresa fundada em 1980 em Campinas, o movimento também cresceu consideravelmente — algo em torno de 40% — segundo a empresária Amélia Portela. “Estamos sem parar, é direto. Algo impressionante, foi muito mais do que podíamos imaginar. Sabíamos que tinha uma demanda grande, por isso tínhamos uma boa expectativa, mas é muito mais do que a gente imaginava”, comemora.

O aumento nas vendas, inclusive, coincide com o aumento da produção e também com o crescimento do próprio setor. Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Sorvetes (Abis), de 2003 a 2013, o consumo de sorvetes no Brasil passou dos 685 milhões de litros para 1,244 bilhão de litros, um aumento de 86,1%. Hoje, cada brasileiro consome 6,19 litros de sorvete por ano. Dez anos atrás, eram 3,83 litros.

Os melhores meses para os vendedores são entre setembro e março, quando são consumidos 70% da produção nacional. Além disso, os produtores de ingredientes para sorvete acabam crescendo junto.A principal explicação para tamanha demanda, naturalmente, é o calor. “As vendas são diretamente proporcionais ao calor”, afirma Vilela. Contudo, outro ponto também pode ser considerado nevrálgico para o setor no Paraná: a paixão do paranaense (e em especial do curitibano) pela sobremesa gelada.

Segundo a Abis, o Paraná é hoje o quarto maior consumidor e produtor de sorvetes do Brasil, atrás apenas de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. A diferença para os outros estados, porém, é que para o paranaense, tomar sorvete é quase que uma atividade social, um momento de descontração e lazer.

“Eu sou do Rio e lá não se consome tanto sorvete como aqui. Lá é mais o picolé da Kibon na praia, uma coisa mais de conveniência e de conjuntura, algo casual. Aqui, porém, tomar sorvete é um momento de lazer, de relaxamento. Uma cliente, inclusive, me falou esses dias que estava voltando da praia. Segundo ela, quando você está em Curitiba e sente saudade da praia, a única coisa que pode fazer é tomar sorvete”, conta Portela.

A empresária carioca conta ainda que quando veio para Curitiba no ano passado, muitos acharam que o negócio seria uma barca furada. “Eu vim em julho passado para cá, bem na época do frio. Todo mundo falava ‘carioca maluca, vai vender sorvete no frio’”. Estavam enganados. ”Eu me surpreendi. Mesmo no frio, com a gente harmonizando o café com o sorvete, o sorvete com as sobremesas, principalmente as quentes, foi um sucesso. É incrível como o paranaense tem uma sensibilidade gastronômica muito apurada”, complementa.

Portela, inclusive, não é a única que tem a sensação que mesmo no frio, curitibano gosta de sobremesa gelada. Segundo Andréia Roden, da Paleteria, embora os meses de verão sejam os mais movimentados, no inverno a demanda também é alta. “Mesmo no frio há um consumo sim, especialmente para quem consegue fidelizar os clientes. O inverno do ano passado, inclusive, foi bem bom, já que teve alguns veranicos”, relata.

Para quem ficou com água na boca e quer se refrescar um pouco, uma boa pedida para essa época do ano na Le Basque é o sorvete de menta. Os sabores de cereja e limão também tem boa saída. Na Bapka, os campeões de vendas são os sorvetes de flocos, napolitano e torta alemã. Já na Paleteria, para os dias de calor, uma boa pedida são as paletas frutadas, que são as mais refrescantes. Chocolate, morango, napolitano… o melhor sabor para sorvete é você quem decide!

 

Fonte: Bem Paraná

 

 








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